|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Militares foram desligados das Forças Armadas
DA SUCURSAL DO RIO
Os ex-militares que estariam trabalhando para o
narcotráfico fazem parte do
chamado "excedente" das
Forças Armadas, pessoas
que entram como recrutas e
são desligadas antes de completarem dez anos de serviço, quando ganhariam estabilidade na corporação.
Só neste ano, cerca de
2.000 soldados e cabos das
tropas de elite do Exército
foram colocados em disponibilidade em todo o Brasil,
segundo a deputada federal
Laura Carneiro (PFL-RJ),
que foi relatora do CPI do
Narcotráfico. Desse total,
700 trabalhavam em unidades no Rio de Janeiro, dos
quais 400 pára-quedistas.
Soldados e cabos que integram as tropas de elite do
Exército entram como recrutas. Após um ano, caso
decidam permanecer na
corporação, eles se especializam em uma determinada
área. Pela legislação, o tempo de serviço é de sete anos,
prorrogáveis por mais dois.
A partir daí, eles se integram
definitivamente à força.
Para o presidente da Associação dos Ex-Cabos e Soldados do Exército, Carlos
Franco, é um risco colocar
esses profissionais em disponibilidade. "No serviço,
eles aprendem técnicas de
guerrilha e tortura e quando
saem, não arranjam emprego e se tornam mão-de-obra
para o tráfico."(MHM)
Texto Anterior: Violência: PM investiga atuação de "mercenários" Próximo Texto: Metalúrgico mata chefe e fere três a tiros no RS por causa de suspensão Índice
|