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Elaboração de tabela custou
R$ 1 mi ao CFM
JAIRO MARQUES
DA AGÊNCIA FOLHA
O CFM (Conselho Federal de
Medicina) tem como "questão
de honra" que os planos de
saúde paguem aos médicos os
valores estabelecidos na
CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) para evitar
que haja constrangimentos aos
conveniados e um "caos" no
sistema de saúde.
Para chegar aos valores exigidos pelos médicos por seus
procedimentos, uma consulta
a R$ 42, por exemplo, o CFM
desembolsou cerca de R$ 1 milhão em uma pesquisa nacional
realizada pela Fipe (Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas), há dois anos.
"A classificação é um ponto
de honra. É a dignidade da categoria. É um pagamento justo.
Infelizmente, a medida será:
onde não houver acerto com os
planos, o médico não atenderá
pelo convênio", afirmou Roberto Dávila, diretor-corregedor do CFM.
Segundo Dávila, o atendimento aos pacientes de convênios com problemas não será
suspenso para evitar "caos" no
sistema de saúde do país.
"Nos últimos oito anos, as seguradoras tiveram cerca de
200% de aumento. Os nossos
honorários sempre foram muito baixos. Não sei como suportamos por tanto tempo. Não
vamos recuar."
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