São Paulo, sexta-feira, 04 de junho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ato na Paulista reúne 3.000

DA REPORTAGEM LOCAL

Professores e funcionários em greve e alunos da USP, da Unesp e da Unicamp fizeram ontem um ato por mais verba para as universidades estaduais paulistas.
Cerca de 3.000 pessoas, segundo os organizadores -1.500, para a PM-, concentraram-se no vão livre do Masp, na avenida Paulista (região central de São Paulo).
Com faixas que pediam reajuste de 16% e mais verba para a educação, os manifestantes andaram até a Assembléia Legislativa, no Ibirapuera (zona sul), onde participaram de audiência pública da Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia. Por falta de quórum mínimo (4 dos 14 deputados da comissão), a audiência pública foi aberta pelo presidente da comissão, o deputado Jonas Donizette (PSB), mas não pode ser considerada oficial.
Professores e sindicalistas criticaram o decreto 48.034, que concede isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas aquisições de bens e serviços por órgão da administração direta, fundações e autarquias. Segundo a categoria, o decreto diminui o total da arrecadação do Estado -reduzindo também o repasse às universidades.
Outro ponto discutido foram as emendas propostas pela categoria à Lei de Diretrizes Orçamentárias e que prevêem a elevação do repasse do ICMS para as universidades estaduais de 9,57% para 11,6% e a instituição de repasse de 2,1% do ICMS para o Centro Paula Souza.
"Professores e funcionários percorreram os gabinetes dos deputados para defender nossas emendas. E o Fórum das Seis [entidade que reúne sindicatos das três universidades e do Centro Paula Souza] conversou com lideranças dos partidos", afirmou Américo Kerr, presidente da Associação de Docentes da USP.


Texto Anterior: Educação: Piquetes acirram paralisação na USP
Próximo Texto: Transportes: Protesto de estudantes tumultua Fortaleza
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.