São Paulo, sexta-feira, 04 de junho de 2004

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Estado debaterá reajuste só com quem não parou

CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo decidiu negociar reajuste salarial apenas com os servidores que não aderiram à greve da categoria, iniciada no último dia 10. Ontem, os funcionários decidiram em assembléia continuar a paralisação por tempo indeterminado.
Em razão da continuidade da greve, a secretaria divulgou uma nota informando que os diretores de unidades estaduais que não aderiram à greve estão orientados a reunir representantes dos funcionários e montar uma comissão de negociação com o governo.
A pasta informou que não abrirá negociação com os funcionários que participam da greve e que não pagará os dias parados.
Segundo o Sindsaúde (sindicato dos servidores estaduais da saúde), há 37 mil servidores paralisados. Para a secretaria, são 840. O reajuste pedido é de 30%.
Em nota, o Sindsaúde divulgou que avalia a determinação da secretaria como "um crime contra a organização do trabalho, tipificado no Código Penal" e também desrespeita a Constituição brasileira, que reconhece o direito à organização sindical e à greve.
A assessoria de imprensa da secretaria disse que ninguém comentaria a nota do sindicato.


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