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São Paulo, sexta-feira, 04 de julho de 2003

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OUTRO LADO

Um nega, mas dois confessam, diz Corregedoria

DA REPORTAGEM LOCAL

Dos quatro indiciados pelo esquema de adulteração de fichas criminais, três foram ouvidos pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Um negou envolvimento e dois confirmaram a existência de fraude, segundo a polícia.
O funcionário da Prodesp Flávio de Souza Alves teria confessado participação, segundo o delegado da Corregedoria Rubens Azevedo Leite, responsável pelo inquérito. Alves teria dito que recebia de R$ 500 a R$ 1.500 para usar sua senha e alterar os antecedentes criminais.
O papiloscopista Eduardo da Costa Forzi também teria admitido envolvimento no esquema, segundo a polícia. Como só encaminhava cópia dos prontuários para posterior mudança no sistema, recebia R$ 50, segundo o delegado.
A auxiliar de papiloscopista Ludgera Guilherme da Silva negou participação no esquema de fraude ao ser ouvida na Corregedoria da Polícia.
O ex-carcereiro Joel Pereira de Jesus não tinha sido localizado pela Corregedoria até o começo da noite de ontem, de acordo com o delegado, que não soube dizer a quanto tempo Jesus deixou a polícia.


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