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ACIDENTE EM MARESIAS
Depoimentos permitirão que relatório sobre causas da queda de helicóptero seja concluído antes de 6 meses
DAC apressará investigação sobre desastre
DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA VALE
O relatório sobre as causas do
acidente com o helicóptero do
empresário João Paulo Diniz vai
ser concluído antes de seis meses,
segundo a assessoria do DAC
(Departamento de Avião Civil).
Seis meses é o tempo padrão de
uma investigação de acidente aéreo, de acordo com o órgão.
Mas o encontro do helicóptero e
o depoimento dos sobreviventes
-Diniz e o co-piloto Luís Roberto de Araújo Cintra- vão apressar as investigações do órgão.
Sem os detalhes fornecidos pelos sobreviventes, de acordo com
o DAC, os peritos encontram
mais dificuldade para investigar, e
a consequência é a demora na
conclusão do relatório.
De acordo com o DAC, a aeronave vai ser levada para o CTA
(Centro Técnico Aeroespacial),
em São José dos Campos (SP), na
próxima semana. O centro é especializado na análise do motor de
aeronaves, peça principal na investigação de um acidente.
A empresa italiana Agusta, fabricante da aeronave, vai participar da apuração. Isso é possível,
segundo a assessoria do DAC,
porque o objetivo "não é achar
culpados, mas impedir que um
acidente como esse se repita".
João Paulo Diniz disse ontem ao
delegado Odair Bruzos, que investiga a queda do helicóptero,
que ele e o co-piloto não vão prestar depoimento em São Sebastião,
mas em São Paulo.
"Seria interessante que eles fossem ouvidos aqui [em São Sebastião], mas já que eles não querem,
vamos ouvi-los em São Paulo",
disse Bruzos. A data do depoimento ainda será marcada.
Mário Luz, advogado do grupo
Pão de Açúcar, disse que Diniz está sem condições emocionais para depor. "Depois de hoje [ontem], muito menos."
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