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Esquema evita acesso ao corpo
DA FOLHA VALE
Um megaesquema de segurança foi montado para retirar o corpo da modelo Fernanda Vogel do
mar. Apesar de ter sido encontrado por volta das 7h45, só às 9h20 o
corpo saiu da água, em um saco
plástico, dentro de um caixão.
Além dos dois bombeiros que
localizaram o corpo, participaram três botes, com dois homens
em cada um, e uma lancha com
cinco homens. Na areia, ao menos
seis voluntários da Defesa Civil,
oito PMs e quatro seguranças da
família Diniz formavam um cordão de isolamento para evitar o
acesso da imprensa ao corpo.
Ao contrário do que ocorreu
quando o piloto Ronaldo Jorge
Ribeiro foi encontrado morto, na
terça, o perito criminal não pôde
examinar o corpo da modelo no
local. O delegado responsável pela
investigação, Odair Bruzos, teve
acesso ao corpo só no IML.
O Departamento de Trânsito de
São Sebastião fechou o quarteirão
do IML por cerca de três horas,
até a chegada de parentes da modelo. Policiais simularam a entrada de um familiar pelos fundos,
com a cabeça coberta, enquanto
familiares entravam pela frente.
"Fizemos isso pensando na segurança da população", diz o prefeito de São Sebastião, Paulo Julião (PSDB), negando pedido da
família da modelo nesse sentido.
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