São Paulo, sábado, 04 de agosto de 2001

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Esquema evita acesso ao corpo

DA FOLHA VALE

Um megaesquema de segurança foi montado para retirar o corpo da modelo Fernanda Vogel do mar. Apesar de ter sido encontrado por volta das 7h45, só às 9h20 o corpo saiu da água, em um saco plástico, dentro de um caixão.
Além dos dois bombeiros que localizaram o corpo, participaram três botes, com dois homens em cada um, e uma lancha com cinco homens. Na areia, ao menos seis voluntários da Defesa Civil, oito PMs e quatro seguranças da família Diniz formavam um cordão de isolamento para evitar o acesso da imprensa ao corpo.
Ao contrário do que ocorreu quando o piloto Ronaldo Jorge Ribeiro foi encontrado morto, na terça, o perito criminal não pôde examinar o corpo da modelo no local. O delegado responsável pela investigação, Odair Bruzos, teve acesso ao corpo só no IML.
O Departamento de Trânsito de São Sebastião fechou o quarteirão do IML por cerca de três horas, até a chegada de parentes da modelo. Policiais simularam a entrada de um familiar pelos fundos, com a cabeça coberta, enquanto familiares entravam pela frente.
"Fizemos isso pensando na segurança da população", diz o prefeito de São Sebastião, Paulo Julião (PSDB), negando pedido da família da modelo nesse sentido.


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