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Transporte tem queda de receita e custo maior
DO "AGORA"
O sistema de ônibus da capital,
que vinha perdendo passageiros e
nos últimos anos, voltou a atrair
usuários com a implantação do
bilhete único, em 18 de maio. Desde então, o passageiro pode fazer
quantas viagens quiser, no prazo
de duas horas, pagando apenas
uma tarifa (R$ 1,70). Mas a arrecadação do sistema, que havia crescido no primeiro mês após o bilhete único, caiu em julho, e o custo das operações aumentou.
Em maio, foram transportados
86,1 milhões de passageiros. Desde então, o número aumentou para 90,54 milhões, em junho, e
92,75 milhões, em julho -mesmo com as férias escolares.
Devido ao bilhete único, a proporcionalidade entre o número
de passageiros transportados e a
arrecadação acabou. Prova disso
é que, apesar do número de viagens aumentar, a arrecadação do
sistema diminuiu de R$ 151,5 milhões em junho para R$ 148,6 milhões em julho. Ao mesmo tempo, o custo do sistema cresceu de
R$ 177 milhões para R$ 186 milhões. A diferença é, em parte, coberta por subsídios da prefeitura.
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