São Paulo, domingo, 04 de novembro de 2007

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Tráfico da pílula cai na Europa e nos EUA, diz ONU

DA AGÊNCIA FOLHA

A expansão do ecstasy no Brasil contrasta com a interrupção do avanço da droga na Europa, tradicional centro produtor e consumidor das pílulas.
O último relatório anual da divisão da ONU (Organização das Nações Unidas) responsável pelo combate a drogas informa que o tráfico de ecstasy diminuiu nos países europeus e nos EUA enquanto houve aumento na América do Sul e na Oceania. Os países da Europa ocidental, responsáveis por 78% das apreensões mundiais da droga em 1995, hoje correspondem a 38% desse total, segundo o estudo. O consumo mundial das pílulas se estabilizou nos últimos anos após forte aumento no começo da década.
Walter Maierovitch, primeiro secretário nacional Antidrogas (de 1998 a 2000), afirma que a tendência ocorre por causa do perfil do traficante do ecstasy. A droga se expandiu na Europa através de pequenos traficantes -e não por meio de grandes grupos criminosos, como ocorreu com outros tipos de entorpecentes. Esse fator, diz ele, fez com que as pílulas ficassem cada vez menos puras, com acréscimo de outras substâncias. O conseqüente risco de intoxicação afastou os usuários do ecstasy na Europa.
Segundo o estudo da ONU, a Holanda é a principal fonte de ecstasy no mundo. Há 9 milhões de usuários de ecstasy no planeta e o Brasil é o maior mercado na América do Sul, com 480 mil usuários. (TR e FB)


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