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EDUCAÇÃO
Dinheiro é destinado a escolas técnicas
Ensino profissional recebe R$ 32,5 mi
da Sucursal de Brasília
O Ministério da Educação liberou ontem R$ 32,5 milhões para
26 convênios do Proep (Programa de Expansão da Educação
Profissional).
O dinheiro será dividido entre
Estados e escolas. Catorze Estados
(AC, BA, CE, DF, ES, GO, MA,
MT, PR, PE, PI, RJ, RS e RO) receberão, ao todo, R$ 5,6 milhões para melhoria de instalações e compra de equipamentos para escolas
técnicas.
O restante do dinheiro vai para
cinco escolas estaduais, uma federal e seis estabelecimentos ligados
a ações comunitárias.
Entre os convênios comunitários, a Escola de Artes Cênicas de
Joinville (SC) vai implantar a primeira extensão do balé Bolshoi de
Moscou em uma cidade fora da
Rússia. Esse projeto vai receber
R$ 1,3 milhão.
Duas escolas do Estado de São
Paulo foram beneficiadas: o Centro de Formação Profissional em
Telecomunicações (Jaguariúna) e
o Centro Nosso Lar de Educação
Profissional (Guarulhos).
O Proep começou em novembro de 1997. Para o programa, o
governo brasileiro firmou com o
BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento) um contrato
de financiamento de US$ 250 milhões. A contrapartida brasileira é
do mesmo valor.
A idéia do programa é que, por
meio da distribuição de recursos e
de ações feitas com diversos segmentos da sociedade, o Proep seja
o principal agente de implantação
do sistema de educação profissional no Brasil.
São diversos os objetivos: ampliar e diversificar a oferta de vagas e adequar os currículos e cursos às necessidades do mundo do
trabalho, entre outros. Os recursos do Proep são originários do
governo federal: 25% do Ministério da Educação, 25% do Fundo
de Amparo ao Trabalhador e 50%
de empréstimos do BID.
O Proep já conta com 132 projetos aprovados, que resultam em
um total de investimentos de R$
249,6 milhões.
"O governo federal assume um
papel de liderança, mas sem querer controlar a execução dos projetos. O governo repassa os recursos para uma ação descentralizada. Vamos beneficiar 300 mil alunos", afirmou o ministro da Educação, Paulo Renato Souza.
Segundo ele, os investimentos
levam em conta as demandas do
mercado de trabalho de cada região. Paulo Renato disse esperar
assinar mais 20 convênios ainda
neste ano.
O ministro, governadores de
Estado, secretários estaduais de
Educação e parlamentares participaram ontem no ministério da
cerimônia de assinatura dos novos convênios.
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