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Greve faz pacientes de Campinas "migrarem" para outras cidades
da Folha Campinas
Pacientes da rede pública de saúde de Campinas (99 km de SP) começaram a "migrar" para cidades
vizinhas em razão da crise no setor, caracterizada principalmente
pela greve dos servidores e pela redução de leitos na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O complexo hospitalar da universidade extinguiu 75 leitos e a
greve dos servidores reduziu o
atendimento no hospital Mário
Gatti, um dos três principais da cidade, a 5,8% da sua média normal.
O pronto-socorro da Santa Casa
de Valinhos, por exemplo, passou
a receber uma média diária de 45
pacientes de Campinas, segundo o
diretor clínico da unidade, Ruy
Antonio Meirelles. Para ele, a média de pacientes de Campinas na
unidade não passa de 20.
O Hospital Municipal de Paulínia também registrou um aumento médio de 7% no atendimento
geral de pacientes que chegam à
unidade pelo pronto-socorro, segundo o diretor administrativo do
hospital, Antonio Piva Júnior.
No mês passado, foram feitos
12.243 atendimentos na unidade
de Paulínia. Segundo Piva Júnior, a
crise na rede de Campinas determinou o aumento na procura.
Os funcionários do Mário Gatti
estão em greve desde 13 de maio.
No restante da rede municipal de
Campinas, a adesão à greve ocorreu no dia 28, paralisando parcial
ou totalmente as atividades nos
postos de saúde.
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