São Paulo, sexta-feira, 05 de julho de 2002

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Cinco pessoas são assassinadas em chacina em bar de Osasco

DO "AGORA"

Cinco pessoas foram mortas na madrugada de ontem em um bar em Osasco (Grande São Paulo). Um grupo armado com pistolas entrou atirando no bar por volta da 0h de ontem, matando o proprietário e quatro clientes. Ainda não há pistas dos assassinos.
"É cedo para levantar alguma hipótese, mas com certeza trata-se de execução, já que todas as vítimas apresentavam vários tiros na cabeça, disparados a curta distância", disse o delegado Elias Ribeiro Evangelista Júnior. A polícia encontrou um papelote de cocaína na cueca de uma das vítimas, o segurança desempregado Mauro André Severino Pereira, 36.
Segundo o delegado, só o dono do bar Idalinordeste, Eden Marcos Ambriolo, 34, tinha passagem pela polícia -por porte ilegal de arma, em 1992, mas foi absolvido.
Ambriolo era casado e deixa dois filhos, uma menina de oito anos e um menino de quatro.
As outras vítimas foram Luiz Dias, 34, Maurício Freitas de Jesus, 30, e José Juarez Alencar Ferreira, 31. Ninguém viu os criminosos, mas vizinhos disseram ter ouvido o barulho de dois carros.
No bar, a polícia encontrou duas espingardas sem gatilho, que seriam usadas como enfeite. Havia 18 cápsulas de pistola no chão.

Aricanduva
Um guarda-civil e seu pai foram mortos em Aricanduva, zona leste de São Paulo, após uma briga de vizinhos, anteontem à noite.
Aldemir Apolaro, 39, atirou no guarda-civil Leandro Valdemar Albertini, 25, em seu pai, o aposentado Valdir Albertini, 50, e na madrasta do GCM, a professora Miriam Duarte Camargo, 42. Albertini e seu pai morreram; a madrasta está em estado grave.
Apolaro, que morava havia dois meses na região, vinha reclamando do barulho feito por adolescentes durante as festas no bairro. "Você acabou de chegar e já quer mandar na rua?", teria dito o adolescente G.P. em uma das festas.
Anteontem, por volta das 23h20, Apolaro ameaçou matar o garoto com uma pistola. Ouvindo o barulho, o guarda-civil saiu de sua casa e pediu que Apolaro largasse a arma e soltasse o garoto. O vizinho acabou atirando em Albertini, atingindo-o 14 vezes.
Ao ouvir os tiros, o pai do guarda saiu à rua, foi baleado no pescoço e morreu no local.
A madrasta de Albertini também saiu da casa e foi baleada no braço e na cabeça por Apolaro.
De acordo com vizinhos, Apolaro fugiu com a família em uma picape S-10 verde, placas DEF-1355, de São Paulo.



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