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Cinco pessoas são assassinadas
em chacina em bar de Osasco
DO "AGORA"
Cinco pessoas foram mortas na
madrugada de ontem em um bar
em Osasco (Grande São Paulo).
Um grupo armado com pistolas
entrou atirando no bar por volta
da 0h de ontem, matando o proprietário e quatro clientes. Ainda
não há pistas dos assassinos.
"É cedo para levantar alguma
hipótese, mas com certeza trata-se de execução, já que todas as vítimas apresentavam vários tiros
na cabeça, disparados a curta distância", disse o delegado Elias Ribeiro Evangelista Júnior. A polícia
encontrou um papelote de cocaína na cueca de uma das vítimas, o
segurança desempregado Mauro
André Severino Pereira, 36.
Segundo o delegado, só o dono
do bar Idalinordeste, Eden Marcos Ambriolo, 34, tinha passagem
pela polícia -por porte ilegal de
arma, em 1992, mas foi absolvido.
Ambriolo era casado e deixa
dois filhos, uma menina de oito
anos e um menino de quatro.
As outras vítimas foram Luiz
Dias, 34, Maurício Freitas de Jesus, 30, e José Juarez Alencar Ferreira, 31. Ninguém viu os criminosos, mas vizinhos disseram ter
ouvido o barulho de dois carros.
No bar, a polícia encontrou
duas espingardas sem gatilho, que
seriam usadas como enfeite. Havia 18 cápsulas de pistola no chão.
Aricanduva
Um guarda-civil e seu pai foram
mortos em Aricanduva, zona leste
de São Paulo, após uma briga de
vizinhos, anteontem à noite.
Aldemir Apolaro, 39, atirou no
guarda-civil Leandro Valdemar
Albertini, 25, em seu pai, o aposentado Valdir Albertini, 50, e na
madrasta do GCM, a professora
Miriam Duarte Camargo, 42. Albertini e seu pai morreram; a madrasta está em estado grave.
Apolaro, que morava havia dois
meses na região, vinha reclamando do barulho feito por adolescentes durante as festas no bairro.
"Você acabou de chegar e já quer
mandar na rua?", teria dito o adolescente G.P. em uma das festas.
Anteontem, por volta das
23h20, Apolaro ameaçou matar o
garoto com uma pistola. Ouvindo
o barulho, o guarda-civil saiu de
sua casa e pediu que Apolaro largasse a arma e soltasse o garoto. O
vizinho acabou atirando em Albertini, atingindo-o 14 vezes.
Ao ouvir os tiros, o pai do guarda saiu à rua, foi baleado no pescoço e morreu no local.
A madrasta de Albertini também saiu da casa e foi baleada no
braço e na cabeça por Apolaro.
De acordo com vizinhos, Apolaro fugiu com a família em uma picape S-10 verde, placas DEF-1355,
de São Paulo.
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