da Reportagem Local

O presidente da Acrimesp (Associação Criminalística do Estado de São Paulo), Ademar Gomes, que defendeu Francisco de Assis Pereira das acusações por 15 dias, disse que sua decisão de abandonar a causa não será revista.
No dia 14 de julho, a Acrimesp resolveu que iria defender o acusado após ouvir da família de Francisco que ele estava sendo vítima de um massacre da mídia e da opinião pública e que era inocente.
"Com vista em falhas da imprensa como o caso da Escola Base (que destruiu a reputação de pessoas envolvidas com acusações jamais comprovadas) e levando em conta a falta de condições financeiras da família, resolvemos abraçar o caso", conta ele.
Mas a Acrimesp impôs um prazo para que Francisco se entregasse. Esse prazo venceu no último dia 29. "Ele pediu garantias para se entregar, e a polícia aceitou. Nem assim ele se entregou. A decisão da Acrimesp em abandonar o caso é irrevogável", diz.
Gomes acha muito difícil que outro advogado aceite a causa por livre e espontânea vontade. "O Estado deverá nomear alguém para defendê-lo."



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice