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MANÍACO DO PARQUE 2
Ao receber a notícia da captura, vizinhos de balconista assassinada saíram à rua comemorando
Mães de vítimas agradecem a Deus por prisão
da Reportagem Local
As mães de duas das vítimas do
maníaco do parque agradeceram a
Deus ao ver pela TV a notícia da
prisão do acusado Francisco de
Assis Pereira, 30.
Maria Ferreira da Silva, mãe de
Elisângela Francisco da Silva, uma
das vítimas, entrou em pânico
quando soube da notícia.
Segundo seu sobrinho, o policial
militar Erivelton Rodrigues, Maria
está de cama e tomando sedativos
desde que o corpo da filha foi
identificado. Ontem à noite, em
um dos poucos momentos que
saiu do quarto, ela estava assistindo à TV quando viu a notícia da
prisão de Francisco.
"Ela quase desmaiou, entrou
em pânico, sentiu tontura e começou a gritar", conta. "Abracei-a e
levei-a para a cama novamente."
Entre seus gritos, diz o sobrinho,
ela pedia apenas justiça divina.
A família de Elisângela mora em
Londrina, cidade do Paraná.
O irmão dela, Milton Ferreira da
Silva, que mora em São Paulo, só
pensava na mãe. "Eu me senti um
pouco vingado quando ouvi a notícia. Esse homem merece uns castigos. E têm de apertar o cara para
ele entregar tudo. Não acho que
ele tenha sido capaz de fazer tudo
aquilo sozinho. Tinha mais alguém na parada", disse.
Elisângela desapareceu em 9 de
maio, quando foi vista a última vez
por uma amiga na av. Rebouças.
Ela havia saído de casa para ir a
um shopping center. O corpo foi
achado no dia 28 de julho, mas só
foi identificado três dias depois.
Maria de Lourdes Ferreira Queiroz, mãe de Selma, outra vítima,
estava assistindo à novela quanto
soube que Pereira havia sido preso.
"Ajoelhei no chão e pedi a Deus
alto. Eu agradeci muito, porque
essa pessoa não pode ficar junto à
sociedade", disse.
"Nem a morte dele vai pagar o
que ele fez a minha filha. Espero
que a Justiça se cumpra e ele não
seja solto nunca mais."
Selma desapareceu no último dia
3 de julho quando ia ao centro da
cidade para acertar sua demissão
(ela era balconista de uma drogaria). Seu corpo foi encontrado no
dia seguinte.
Foi sua identidade que a polícia
encontrou parcialmente queimada no encanamento do vaso sanitário da oficina JR Express, no
Brás (zona central de SP), onde o
motoboy trabalhava e morava.
Maria de Lourdes diz acreditar
que o motoboy não tenha problemas mentais. Na sua opinião, ele
tem algum tipo de trauma ou "é
possuído pelo demônio".
Segundo a mãe de Selma, seus
vizinhos, ao saber da notícia, saíram para a rua comemorando a
prisão do motoboy.
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