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Segurança por câmeras é discutida
DA REPORTAGEM LOCAL
A segurança do quadrilátero é
um dos principais pontos de discórdia entre prefeitura e comerciantes. Estes, por meio da Ação
Local Barão de Itapetininga, chegaram a oferecer plano próprio,
com monitoramento 24 horas feito por 12 câmeras. O controle das
imagens, porém, seria particular.
Para os técnicos da prefeitura,
isso pode representar invasão de
privacidade ou uma espécie de
privatização do espaço público.
Sem o aval da Guarda Civil Metropolitana, de acordo com eles, a
ação seria quase inócua, porque
as câmeras flagrariam batedores
de carteira ou um grafiteiro sem
que se pudesse prendê-los.
Hoje, há duas câmeras na região, instaladas pelos comerciantes, mas estão desativadas.
Em discussão com a Secretaria
da Segurança, cogitou-se unir câmeras e GCM, com policiais ciclistas. O monitoramento serviria
ainda para flagrar outras irregularidades, como a dos vendedores
ambulantes não-autorizados. Nada foi fechado até o momento.
A idéia da segurança especial está na pauta de uma série de outras
discussões, como a da limpeza especial das ruas do quadrilátero e
da própria gestão local.
Empresários e prefeitura consideram ser importante se inspirar
na administração dos shoppings
centers para gerir a região, respeitando o fato de ali ser um espaço
público, o que os restringe.
Financiamento
"Essas discussões têm servido
muito para auxiliar no desenho
institucional da Agência [de Desenvolvimento Econômico do
Centro"", afirma a vice-presidente da Emurb, a arquiteta e urbanista Nadia Somekh, que cuida do
assunto. A agência será responsável por coordenar as ações da prefeitura e as parcerias na região.
São Paulo acerta detalhes para
receber financiamento de US$ 100
milhões, que serão aplicados na
requalificação do centro. No dia
21, técnicos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento),
que emprestará o dinheiro, vêm à
cidade para uma nova reunião.
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