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Estrela de vídeo, PM vira musa de favelas pacificadas no Rio
CIRILO JUNIOR
DO RIO
No samba "Eu vou pra Vila", o compositor Noel Rosa
dizia que a polícia proibiu a
batucada e, por isso, vai para
a Vila Isabel, na zona norte
do Rio, onde ela é camarada.
Hoje, Noel poderia ir para o
Leblon (zona sul), onde trabalha a PM Júlia Liers, 25.
Passista de escolas de
samba, a tenente vem chamando a atenção na internet
como estrela de vídeo e música que exaltam o sucesso das
ocupações nas favelas cariocas pelas UPPs (Unidade de
Polícia Pacificadora).
"Esse samba serve para
desmitificar o policial, de que
ele é truculento, que não vive, que não vem da mesma
sociedade da qual todos fazem parte. Esse gelo vai sendo quebrado. Serve muito
para aproximar a PM da população", afirma a oficial.
Relações-públicas do batalhão e noiva de um tenente
da PM, Júlia desfila em escolas do Rio e, neste ano, foi
uma das musas da Porto da
Pedra. No ano que vem, estreia no carnaval paulista.
A exposição como passista, diz ela, não tem restrições
na PM. "Meus comandantes
sempre me apoiaram."
O "Samba da UPP", que
diz haver "nada de metralhadora, bazuca, fuzil ou granada de mão" nas comunidades, foi composto pelos sargentos Cruz e Santana, do batalhão de Copacabana -conhecidos como Luiz Pião e Di
Bamba, respectivamente.
Veja a letra e o vídeo do
"Samba da UPP"
folha.com.br/ct809673
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