São Paulo, terça-feira, 05 de novembro de 2002

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Doença crescerá 19%, diz médico

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Especialista em doenças tropicais, o infectologista Marcos Guerra estimou um crescimento da malária de 19% -cerca de 61 mil casos- no Amazonas, em 2002, em comparação ao ano passado (49.297 casos), em razão do desmatamento, principalmente nas cercanias de Manaus.
De janeiro a outubro deste ano a Susam (Secretaria da Saúde do Amazonas) notificou 53.434 casos de malária.
Diretor de Ensino e Pesquisa do IMT-AM (Instituto de Medicina Tropical do Amazonas), Marcos Guerra afirma que a ocupação desordenada da cidade propiciou o aumento da doença.
"Nas áreas onde há maior transmissão da malária, os setores de saúde e saneamento sempre chegam atrasados. É preciso que se tenha uma infra-estrutura mínima para diagnosticar, para atender a população", afirma.
Para ele, a descentralização das ações de agentes de saúde da Funasa foi positiva.
Em 1999, o Ministério da Saúde descentralizou o combate da malária aos Estados e municípios como estratégia para reduzir em até 50% os casos da doença na Amazônia até 2002. (KB)


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