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Doença crescerá 19%, diz médico
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Especialista em doenças tropicais, o infectologista Marcos
Guerra estimou um crescimento
da malária de 19% -cerca de 61
mil casos- no Amazonas, em
2002, em comparação ao ano passado (49.297 casos), em razão do
desmatamento, principalmente
nas cercanias de Manaus.
De janeiro a outubro deste ano a
Susam (Secretaria da Saúde do
Amazonas) notificou 53.434 casos
de malária.
Diretor de Ensino e Pesquisa do
IMT-AM (Instituto de Medicina
Tropical do Amazonas), Marcos
Guerra afirma que a ocupação desordenada da cidade propiciou o
aumento da doença.
"Nas áreas onde há maior transmissão da malária, os setores de
saúde e saneamento sempre chegam atrasados. É preciso que se
tenha uma infra-estrutura mínima para diagnosticar, para atender a população", afirma.
Para ele, a descentralização das
ações de agentes de saúde da Funasa foi positiva.
Em 1999, o Ministério da Saúde
descentralizou o combate da malária aos Estados e municípios como estratégia para reduzir em até
50% os casos da doença na Amazônia até 2002.
(KB)
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