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Empresas são contra plano de municipalização
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Aesbe (Associação das
Empresas de Saneamento Básico Estaduais) defende a parceria com a iniciativa privada para ampliar os serviços de saneamento, mas é contra a municipalização, que, segundo documento da entidade, pode aumentar a exclusão social.
Para a Aesbe, com a municipalização da tarifa, acaba a
prestação regional de serviço,
prejudicando cidades menores
e com pouca verba. Hoje, as tarifas são definidas pela empresa que presta o serviço com base no subsídio cruzado -municípios maiores com capacidade de gerar recursos tarifários para investimentos compensam os menores. Ao municipalizar, a Aesbe afirma que há
o risco de o setor privado buscar apenas concessões que garantam retorno financeiro.
Para Amarilis Romano, da
consultoria Tendências, o projeto do governo é "um avanço",
embora deixe várias questões
sem resposta. Não está claro,
diz, como um serviço prestado
pelo Estado passará para o controle do município. Cita o
exemplo paulistano: "Será que
a cidade vai pagar para ficar
com os canos da Sabesp?". Para
ela, a solução seria definir a
competência estadual para exploração do saneamento em
regiões metropolitanas.
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