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São Paulo, domingo, 06 de abril de 2003

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Manter estrutura ainda é desafio na América Latina

DA REPORTAGEM LOCAL

Garantir que a estrutura de controle de doenças seja perene, protegida das oscilações dos governos, ainda é um desafio para os países da América Latina, explica o brasileiro Renato Gusmão, que chefia em Washington a unidade de controle de doenças transmissíveis da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
"A falta de continuidade dos esforços é um dos maiores problemas da saúde pública", afirma o técnico, que trabalha há 20 anos na organização.
"Agora, há uns três, quatro anos, é que os países começaram a manifestar um interesse genuíno em mudar o sistema de detecção [de casos de doenças" e vincular essa detecção a uma resposta. É um processo lento, mas que vai adiante."
A rede de vigilância de doenças emergentes e reemergentes de países da América Latina começou a ser configurada em 1995, quando a preocupação que existia era com outros males, como o vírus Ebola.
O fato de boa parte das equipes da vigilância sanitária e do Centro Nacional de Epidemiologia não terem sido trocadas no governo Lula é positivo, diz.
Para ele, os países devem rever seus planos de ação. "Defesa civil e polícias [e não só órgão de saúde" também devem fazer parte desse planejamento." (FABIANE LEITE)


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