São Paulo, sábado, 06 de maio de 2000


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ESCOLAS

Professores estaduais decidem manter greve

da Reportagem Local

Professores, supervisores e diretores das escolas estaduais de São Paulo decidiram ontem à tarde, em assembléia no Masp (Museu de Arte de São Paulo), manter a greve na rede estadual de ensino, pelo menos até a próxima sexta-feira.
Às 17h30, os manifestantes seguiram em passeata pela avenida Paulista e pela rua da Consolação até a praça da República (região central), onde fica a sede da secretaria. A passeata durou 45 minutos e reuniu 15 mil grevistas segundo os organizadores e 4.000 de acordo com a PM. Os professores causaram congestionamento por onde passaram.
Eles se encontraram com integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que faziam um protesto na praça da República.
Segundo a Apeoesp (sindicato dos professores), em todo o Estado, 63,2% dos professores aderiram ao movimento (64,6% na capital e 56,7% no interior); até as 18h de ontem, a Secretaria de Estado da Educação não havia divulgado o balanço da greve.
Os professores reivindicam 54,7% de reajuste, o que elevaria o piso salarial de R$ 488 mensais (professores do ensino básico com regime de trabalho de 24 horas semanais) para R$ 755 - valor equivalente a cinco salários mínimos. A secretaria diz que o pedido é inegociável. Não há contraproposta.
Na assembléia de ontem, grupos de oposição à presidência da Apeoesp tentaram mudar a pauta de reivindicação. Eles queriam fazer parte do comando de greve.
Alguns manifestantes tentaram subir no carro de som, mas foram impedidos pelos seguranças. Houve confusão. Pelo menos dez participantes se envolveram numa briga, que foi logo controlada. Um deles teve ferimentos leves.


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