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ESCOLAS
Professores estaduais decidem manter greve
da Reportagem Local
Professores, supervisores e diretores das escolas estaduais de São
Paulo decidiram ontem à tarde,
em assembléia no Masp (Museu
de Arte de São Paulo), manter a
greve na rede estadual de ensino,
pelo menos até a próxima sexta-feira.
Às 17h30, os manifestantes seguiram em passeata pela avenida
Paulista e pela rua da Consolação
até a praça da República (região
central), onde fica a sede da secretaria. A passeata durou 45 minutos e reuniu 15 mil grevistas segundo os organizadores e 4.000
de acordo com a PM. Os professores causaram congestionamento
por onde passaram.
Eles se encontraram com integrantes do MST (Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra), que faziam um protesto na
praça da República.
Segundo a Apeoesp (sindicato
dos professores), em todo o Estado, 63,2% dos professores aderiram ao movimento (64,6% na capital e 56,7% no interior); até as
18h de ontem, a Secretaria de Estado da Educação não havia divulgado o balanço da greve.
Os professores reivindicam
54,7% de reajuste, o que elevaria o
piso salarial de R$ 488 mensais
(professores do ensino básico
com regime de trabalho de 24 horas semanais) para R$ 755 - valor equivalente a cinco salários
mínimos. A secretaria diz que o
pedido é inegociável. Não há contraproposta.
Na assembléia de ontem, grupos de oposição à presidência da
Apeoesp tentaram mudar a pauta
de reivindicação. Eles queriam fazer parte do comando de greve.
Alguns manifestantes tentaram
subir no carro de som, mas foram
impedidos pelos seguranças.
Houve confusão. Pelo menos dez
participantes se envolveram numa briga, que foi logo controlada.
Um deles teve ferimentos leves.
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