DA REPORTAGEM LOCAL

O professor e escritor Silas Corrêa Leite, 50, ficou das 12h05 às 13h28 do último dia 21 de março parado em um ponto da avenida Morumbi, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, à espera do ônibus Jardim Colombo/Praça Ramos, da viação Castro.
Escreveu em um papel todos os detalhes para reclamar ao serviço 158 da SPTrans. "Foi uma frustração, só deu ocupado", diz Leite.
A explicação do gerente de comunicação da SPTrans, Alcides Valente, para a demora é a quantidade de linhas e funcionários. "Estava problemático. Agora já está bom, não leva, nos dias normais, mais de três minutos para alguém ser atendido", afirma.
Até março, a SPTrans mantinha apenas oito atendentes para registrar as queixas dos 3,5 milhões de passageiros diários do sistema. Outros 15 informavam os percursos e as linhas dos ônibus.
Agora, Valente diz que a situação mudou. O disque-itinerário, que era servido por uma linha 0800, acabou se juntando ao 158 e mais funcionários foram contratados. Os pontos de atendimento aumentaram de 24 para 35.
As alterações ainda não foram suficientes para resolver todos os problemas. O horário de funcionamento do telefone 158 continua restrito: de segunda a sexta, das 7h às 19h; aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 13h.


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