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Reunião vai sacramentar operação
DA SUCURSAL DO RIO
Uma reunião na próxima segunda-feira, no Palácio Guanabara, sacramentará o uso das Forças
Armadas no combate ao crime no
Rio. Os ministros José Viegas
(Defesa), Márcio Thomaz Bastos
(Justiça) e Aldo Rebelo (Coordenação Política) se encontrarão
com a governadora Rosinha Matheus para fazer os últimos ajustes
na operação conjunta entre os governos federal e estadual.
Ontem, Rosinha conversou
com os três comandantes militares da região Sudeste sobre a proposta de seis pontos que apresentou, na semana passada, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre as reivindicações está a
atuação de 4.000 soldados do
Exército na segurança do Rio. Esses soldados ficarão sob controle
do Comando Militar do Leste.
Carnaval de 2003
A última vez que os policiais
atuaram contra o crime no Rio foi
no Carnaval de 2003, depois de
uma série de ataques do narcotráfico. Naquela época, o objetivo da
presença militar em pontos-chave
era liberar policiais militares para
operações contra criminosos.
Desta vez, a governadora pediu
que as Forças Armadas atuem na
ocupação de áreas conflagradas
da cidade. Entre os outros pontos
que estão sendo analisados pelo
governo federal, está o pedido de
formação de um grupo de inteligência composto por integrantes
das polícias Civil, Militar, Federal
e Rodoviária, além das Forças Armadas e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Liberação de recursos
A governadora quer ainda a liberação imediata de recursos federais para reforma e construção
de presídios; o aumento do número de policiais federais no Estado do Rio; o aumento do número de policiais rodoviários e a extensão da ação dos militares para
o entorno dos quartéis.
No fim da tarde, a cúpula da segurança do Estado foi à sede da
Polícia Federal no Rio para uma
reunião com o diretor-geral da
PF, Paulo Lacerda. O secretário da
Segurança Pública, Anthony Garotinho, e os outros participantes
não deram entrevistas.
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