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O delegado Edson Jorge Aidar, da Deas de Campinas, afirmou que a ação que resultou na morte do aposentado Jorge José Martins obedeceu a todas as exigências da lei e que foi usado o mesmo procedimento empregado frequentemente pela delegacia em suas diligências.
"Solicitamos, com fundamentação, um mandado de busca e apreensão e conseguimos. Com apoio do Garra, fomos ao local fardados e com carros oficiais, cercamos a casa e nos anunciamos. Tudo dentro da lei", disse o delegado.
A expedição do mandado de prisão contra o suspeito José Ademir foi confirmada ontem pela juíza da 1ª Vara Criminal de Campinas, Patrícia Pae Kim. Segundo a Deas, havia indícios suficientes de que um sequestrador estava na casa.
"Os policiais bateram na porta da casa insistentemente, mas ninguém respondeu. Aí, a janela foi aberta e um homem efetuou um disparo. O nosso investigador, então, revidou com três tiros, um dos quais atingiu o agressor", afirmou.
Ainda segundo Aidar, os moradores da casa confirmaram, em depoimento à Deas, a existência da arma e o disparo do aposentado.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública não quis comentar o assunto.



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