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Defesa diz que Suzane ficou "contentíssima" com decisão
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Mauro Nacif negou manobra no adiamento do
júri, atacou os irmãos Cravinhos, classificou o juiz Alberto
Anderson de "radical" por querer dar andamento ao julgamento sem a presença de uma
das testemunhas e descartou
tentar desmarcar o próximo
julgamento, em 17 de julho. Segundo ele, Suzane ficou "contentíssima" com o adiamento.
"Não houve manobra. O júri
foi adiado porque a defesa arrolou testemunha muito importante [Cláudia Sorge], que era
muito amiga de Marísia, e ela
sabe do relacionamento da mãe
com a filha." "E esses dois cafajestes estão alegando que ela
participou disso [morte dos
pais] porque o pai a estuprava.
O pai dela era uma ótima pessoa." Os Cravinhos deram essa
versão em entrevista em janeiro à rádio Jovem Pan. Eles estavam em liberdade e, em seguida, voltaram à prisão.
Segundo Nacif, o ponto de
discórdia ocorreu porque o juiz
estava disposto a levar adiante
o julgamento. "O juiz tinha a
obrigação de adiar o julgamento e intimar a testemunha [Sorge, que estava na Alemanha]
novamente. Estava nos autos,
mas ele foi radical dizendo que
faria o julgamento. Aí falei: "não
vai fazer". Ele foi duro comigo e
fui duro com ele." Após a reclamação, o juiz intimou Sorge.
O defensor deu "palavra de
honra" que estará presente ao
novo julgamento. "Eu vim para
fazer julgamento. Acontece que
o advogado dos dois cafajestes
não veio. Eu ia fazer o júri da
Suzane mesmo assim, mas
houve um problema com uma
testemunha que a defesa tinha
o direito de ouvir."
Para o advogado, Suzane
comprava maconha e ecstasy
para Daniel, com quem perdeu
a virgindade, e era "psiquicamente" explorada por ele.
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