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Para advogados dos Cravinhos, ocorreu tratamento desigual
DA REPORTAGEM LOCAL
Os advogados dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, Geraldo e Gislaine Jabur, negaram que tenha sido estratégia o
fato de não terem ido ao tribunal. Segundo eles, não havia
condições de representar os
réus sem antes falar com eles.
"Esclarecemos ao juízo que
não compareceríamos ao julgamento por absoluto cerceamento de defesa e tratamento
desigual", disse Geraldo Jabur.
Segundo ele, enquanto Suzane tinha acesso a seus advogados, os Cravinhos permaneciam em uma unidade prisional
sem acesso a eles. Os advogados
dizem ter enviado ao juiz Alberto Anderson Filho duas petições. Na primeira diziam que
não tiveram acesso a seus clientes e na segunda avisavam que
não iriam ao júri.
Segundo Geraldo Jabur, no
dia 24 ele foi impedido de entrar na penitenciária de Itirapina, onde os Cravinhos estavam.
A Secretaria da Administração Penitenciária afirmou que
o presídio teve as visitas suspensas por dez dias após uma
rebelião nos dias 13 e 14, mas
que no dia 24 a situação já estava normalizada. Os réus, segundo a secretaria, não foram procurados nos quatro dias em que
ficaram na capital.
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