São Paulo, terça-feira, 06 de junho de 2006

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Para advogados dos Cravinhos, ocorreu tratamento desigual

DA REPORTAGEM LOCAL

Os advogados dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, Geraldo e Gislaine Jabur, negaram que tenha sido estratégia o fato de não terem ido ao tribunal. Segundo eles, não havia condições de representar os réus sem antes falar com eles.
"Esclarecemos ao juízo que não compareceríamos ao julgamento por absoluto cerceamento de defesa e tratamento desigual", disse Geraldo Jabur.
Segundo ele, enquanto Suzane tinha acesso a seus advogados, os Cravinhos permaneciam em uma unidade prisional sem acesso a eles. Os advogados dizem ter enviado ao juiz Alberto Anderson Filho duas petições. Na primeira diziam que não tiveram acesso a seus clientes e na segunda avisavam que não iriam ao júri.
Segundo Geraldo Jabur, no dia 24 ele foi impedido de entrar na penitenciária de Itirapina, onde os Cravinhos estavam.
A Secretaria da Administração Penitenciária afirmou que o presídio teve as visitas suspensas por dez dias após uma rebelião nos dias 13 e 14, mas que no dia 24 a situação já estava normalizada. Os réus, segundo a secretaria, não foram procurados nos quatro dias em que ficaram na capital.


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