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São Paulo, sábado, 06 de setembro de 2003

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Em enterro, parentes pedem justiça

MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO

"Pedimos justiça, que a morte de Chan não fique em vão." Com essa mensagem estampada em uma faixa, a Associação Cultural Chinesa prestou homenagem ao comerciante sino-brasileiro Chan Kim Chang durante o seu enterro, na tarde de ontem, no cemitério Jardim de Saudade, em Mesquita (Baixada Fluminense).
Amigos e familiares usaram fitas crepes coladas sobre a boca e o rosto para protestar contra as autoridades encarregadas de investigar a morte do comerciante. O sepultamento reuniu cerca de 300 pessoas. Quarenta coroas de flores, escritas em chinês, foram enviadas para o enterro.
O secretário estadual de Direitos Humanos, João Luiz Pinaud, e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, deputado Alessandro Molon (PT), estiveram presentes.
A mulher de Chang e seus dois filhos, que vivem em San Diego (EUA), não compareceram.
As homenagens ao comerciante não se restringiram ao cemitério. Chineses donos de pastelarias na região metropolitana do Rio fecharam suas lojas ao meio-dia, ontem, para irem ao enterro.
O advogado de Chang, David Lopes, informou que deverá se reunir com a família na segunda para decidir se vai ou não processar o governo do Rio ou a União.


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