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São Paulo, sábado, 06 de setembro de 2003

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Em MG, Corregedoria espera laudo de morte

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Otto Teixeira, disse ontem, por meio de sua assessoria (estava viajando), que a Corregedoria do órgão não entrou no caso da morte do fisiculturista Anderson Rodrigues Teixeira, 32, porque o laudo ainda não está pronto. O fisiculturista morreu em Belo Horizonte há 11 dias, após ser detido por policiais civis.
Segundo o chefe da polícia, se o laudo (que deve sair na próxima semana) indicar sinal de violência, a Corregedoria e a Justiça serão acionadas imediatamente.
A reportagem não conseguiu falar ontem à tarde com o secretário Lúcio Urbano (Defesa Social) nem com Flávio Sapori, secretário-adjunto. Urbano estaria viajando e Sapori, em reunião.
Preso por policiais civis após briga, o fisiculturista teria chegado morto a um hospital público, conduzido pelos policiais, cerca de duas horas após a prisão. Teria passado antes por uma delegacia.
Por enquanto, quem conduz o inquérito é o delegado Renato Nunes, do Departamento de Investigações. Mesmo sem o laudo, o delegado trata o caso como "morte natural" e diz que "não há intenção de proteger ninguém".


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