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Em MG, Corregedoria espera laudo de morte
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O chefe da Polícia Civil de Minas
Gerais, Otto Teixeira, disse ontem, por meio de sua assessoria
(estava viajando), que a Corregedoria do órgão não entrou no caso da morte do fisiculturista Anderson Rodrigues Teixeira, 32,
porque o laudo ainda não está
pronto. O fisiculturista morreu
em Belo Horizonte há 11 dias,
após ser detido por policiais civis.
Segundo o chefe da polícia, se o
laudo (que deve sair na próxima
semana) indicar sinal de violência, a Corregedoria e a Justiça serão acionadas imediatamente.
A reportagem não conseguiu falar ontem à tarde com o secretário
Lúcio Urbano (Defesa Social)
nem com Flávio Sapori, secretário-adjunto. Urbano estaria viajando e Sapori, em reunião.
Preso por policiais civis após
briga, o fisiculturista teria chegado morto a um hospital público,
conduzido pelos policiais, cerca
de duas horas após a prisão. Teria
passado antes por uma delegacia.
Por enquanto, quem conduz o
inquérito é o delegado Renato
Nunes, do Departamento de Investigações. Mesmo sem o laudo,
o delegado trata o caso como
"morte natural" e diz que "não há
intenção de proteger ninguém".
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