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São Paulo, sábado, 06 de dezembro de 2003

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VERÃO

Larvicida é suficiente até junho

Ubatuba atrasa 4 meses combate a borrachudos

MAURÍCIO EIRÓS
DAS REGIONAIS, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

No último verão, Ubatuba (224 km a leste de São Paulo) sofreu um aumento no número de mosquitos simuliídeos - conhecidos como borrachudos-, segundo a Secretaria de Saúde.
O problema foi agravado pelo atraso na distribuição do larvicida, o Bacilus turgiensis israelensis, usado no combate ao mosquito. Neste ano também houve problemas, e Ubatuba ficou quatro meses sem o produto, provocando reclamações de moradores e turistas, segundo a prefeitura.
O fornecimento, de acordo com o município, era feito inicialmente pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), passando em seguida para a Direção Regional de Saúde (DIR-21).
"Em consequência disso, perdemos o controle sobre a população de borrachudos", afirmou ontem o chefe do Departamento de Saúde Coletiva de Ubatuba, Neilton Nogueira Lima.
Ele afirmou que os estoques de BTI em Ubatuba já foram normalizados e que a cidade já recebeu larvicida suficiente para controlar o número de borrachudos até junho do ano que vem.
O superintendente da Sucen no Estado de São Paulo, Luiz Jacintho da Silva, admite que houve falha na entrega do produto, mas diz que já está normalizada. Segundo Silva, houve uma confusão sobre a responsabilidade no fornecimento do larvicida.
Segundo ele, não se trata de um problema de saúde pública, pois o mosquito não transmite doenças. "O problema para as cidades litorâneas é mesmo a questão do conforto para o turista."
De acordo com Lima, com a retomada do combate ao mosquito, em setembro passado, ele acredita que o número de borrachudos possa ser reduzido em até 80% até o início do próximo mês.
Em Ilhabela, o secretário de Saúde, Antônio Luiz Colucci, afirmou que o borrachudo é encontrado em toda a cidade, com maiores concentrações para os bairros mais afastados do Centro.


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