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VERÃO
Larvicida é suficiente até junho
Ubatuba atrasa 4 meses combate a borrachudos
MAURÍCIO EIRÓS
DAS REGIONAIS, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
No último verão, Ubatuba (224
km a leste de São Paulo) sofreu
um aumento no número de mosquitos simuliídeos - conhecidos
como borrachudos-, segundo a
Secretaria de Saúde.
O problema foi agravado pelo
atraso na distribuição do larvicida, o Bacilus turgiensis israelensis, usado no combate ao mosquito. Neste ano também houve problemas, e Ubatuba ficou quatro
meses sem o produto, provocando reclamações de moradores e
turistas, segundo a prefeitura.
O fornecimento, de acordo com
o município, era feito inicialmente pela Sucen (Superintendência
de Controle de Endemias), passando em seguida para a Direção
Regional de Saúde (DIR-21).
"Em consequência disso, perdemos o controle sobre a população de borrachudos", afirmou
ontem o chefe do Departamento
de Saúde Coletiva de Ubatuba,
Neilton Nogueira Lima.
Ele afirmou que os estoques de
BTI em Ubatuba já foram normalizados e que a cidade já recebeu
larvicida suficiente para controlar
o número de borrachudos até junho do ano que vem.
O superintendente da Sucen no
Estado de São Paulo, Luiz Jacintho da Silva, admite que houve falha na entrega do produto, mas
diz que já está normalizada. Segundo Silva, houve uma confusão
sobre a responsabilidade no fornecimento do larvicida.
Segundo ele, não se trata de um
problema de saúde pública, pois
o mosquito não transmite doenças. "O problema para as cidades
litorâneas é mesmo a questão do
conforto para o turista."
De acordo com Lima, com a retomada do combate ao mosquito,
em setembro passado, ele acredita que o número de borrachudos
possa ser reduzido em até 80%
até o início do próximo mês.
Em Ilhabela, o secretário de
Saúde, Antônio Luiz Colucci, afirmou que o borrachudo é encontrado em toda a cidade, com
maiores concentrações para os
bairros mais afastados do Centro.
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