São Paulo, #!L#Segunda-feira, 07 de Fevereiro de 2000


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Ministério ainda não avaliou conteúdo pedagógico

da Reportagem Local

Para o coordenador-geral do ensino médio no MEC (Ministério da Educação), Avelino Romero Pereira, as edições populares de livros didáticos são uma boa idéia, mas o fato de trazerem um conteúdo menos aprofundado pode trazer problemas.
"Ainda não conheço esses volumes, mas eles têm de preencher a necessidade pedagógica indicada para essas séries."
O ministério não tem um programa específico para avaliar o livro didático do ensino médio.
Para Pereira, a abordagem que o professor vai dar aos livros é mais importante que o conteúdo. "A informação é necessária. Mas ensinar o aluno a raciocinar, formular propostas e interagir com a realidade é fundamental."
A presidente da Apeoesp (Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Azevedo Noronha, não concorda com o aumento da responsabilidade do professor, em virtude da redução do conteúdo do livro.
"Não sou contra que o professor traga atividades extras para a sala de aula. O problema é que o professor, por ser mal remunerado, precisa trabalhar em outros lugares sem sobrar tempo para isso", disse a presidente da Apeoesp.
Segundo Maria Izabel Noronha, o argumento dos editores de que o livro foi reduzido para que aluno da rede estadual possa concluí-lo é "um absurdo". "Em vez de de melhorar a rede pública, diminui-se o tamanho do livro para dar a ilusão de que tudo foi ensinado." (ASS)




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