São Paulo, terça-feira, 07 de março de 2000


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Compositor desfila mudo

da Sucursal do Rio

O compositor Monarco, líder da Velha Guarda da Portela, destoou ao desfilar calado, sem cantar o samba da escola.
Junto com os outros componentes do grupo, o compositor estava de fraque preto e cartola, no carro da escola que homenageava os cassinos.
Fisionomia fechada, Monarco contrastava com seu companheiro Casquinha, que cantava alegremente, agitando os braços, o samba portelense.
O compositor, cujas relações com a atual diretoria da escola de samba estão estremecidas, negou, a princípio, que tivesse permanecido calado.
"Eu cantei sim, você é que não deve ter visto", disse Monarco.
Depois, porém, deu outra versão: "Eu sou assim mesmo, fico muito concentrado".

Samba-enredo
O vice-presidente da Portela, Paulo Miranda, disse que os problemas de Monarco com a escola vêm desde 1997, quando ele teria perdido a disputa do samba-enredo sobre Olinda (PE) por ter feito uma letra que mencionava a ilha de Itaparica (BA).
"Ele ficou amuado. Mas um dia isso passa", disse Miranda.
O dirigente não soube explicar a ausência da cantora Marisa Monte no mesmo carro da Velha Guarda, com a qual acabou de gravar um CD.
"Ela até experimentou a roupa. Deve ter havido algum problema." (MMo)


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