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Mães vêem com esperança coleta de recém-nascido
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
Mães de crianças portadoras de leucemia encontraram na coleta do sangue do
cordão umbilical a esperança de cura no tratamento
contra o câncer.
Grávida de oito meses, a
dona-de-casa Suzidali Alves
de Moraes Peixoto, 35, tem
um filho de cinco anos com
leucemia. O sangue do cordão umbilical do filho que
vai nascer será coletado na
Unicamp.
Há dois anos e três meses,
o garoto faz tratamento no
Centro Boldrini, em Campinas (95 km de SP). Em um
mês, ele deve terminar o tratamento preventivo.
Peixoto diz que não engravidou por conta da doença
de seu filho. Ela afirmou, porém, ter ficado esperançosa
com a possibilidade de fazer
a coleta do sangue do cordão. "A coleta será feita por
precaução, caso ele necessite
de um transplante de medula. Caso contrário, o sangue
dele poderá ajudar outros
pacientes que possuem o
mesmo problema."
A advogada Valéria Rodrigues, 34, recorreu a um banco internacional de cordão
umbilical para fazer o transplante em seu filho Henrique, hoje com dois anos.
Rodrigues descobriu a
doença quando a criança tinha quatro meses. "As chances de vida do meu filho sem
transplante eram de 5%."
Por não encontrar um
doador no Brasil, Rodrigues
importou uma bolsa dos
EUA, por R$ 20 mil. A cirurgia foi feita no Inca, no Rio,
em outubro de 2002, quando
a criança tinha nove meses.
Após alguns meses, Rodrigues engravidou e coletou
preventivamente o sangue
do cordão de sua filha Larissa, hoje com quatro meses.
"A coleta foi feita por precaução, pois hoje o meu filho
tem a medula óssea curada."
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