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O dono do laboratório Enila, Márcio D'Icarahy, deve prestar depoimento ao titular da Delegacia de Repressão ao Crime Contra a Saúde Pública, Renato Nunes da Silva, na segunda-feira. Segundo o delegado, serão apurados os crimes de adulteração de medicamento, cuja pena vai de 10 anos a 15 anos de prisão, e de venda de produto impróprio para consumo, com pena entre dois e cinco anos.
A Folha não localizou D'Icarahy nem no laboratório nem no escritório de seu advogado, Paulo Henrique Lins.
O técnico em aparelhos odontológicos Ricardo Diomedes, 57, pode ter sido a primeira vítima do Celobar no Rio. Ele morreu no dia 22 -um dia após tomar a droga, segundo o irmão Flávio Rodrigues. O caso, porém, não consta da lista de mortes suspeitas da Anvisa.


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