São Paulo, terça-feira, 07 de junho de 2011

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Ladrões criam produto que limpa cédulas, diz polícia

Suspeitos de fabricar composto químico capaz de remover manchas são presos

Policiais mandaram o produto para perícia para que a fórmula seja identificada e a sua eficácia seja testada

André Vicente/Folhapress
Notas encontradas pela polícia mergulhadas em líquido

DE SÃO PAULO

Duas pessoas foram presas ontem em São Paulo suspeitas de terem criado um composto químico capaz de remover manchas rosas de notas coloridas nas explosões de caixas eletrônicos.
"Nós esperávamos uma contramedida por parte dos bandidos, mas não com essa rapidez", afirmou o diretor do Deic, Nelson Silveira Guimarães. "Os bancos podem, e devem, arrumar uma nova fórmula", completou.
O produto químico foi descoberto por acaso. Os policiais buscavam suspeitos de participar de quadrilhas especializadas no furto de caixas eletrônicos quando encontraram, numa casa da zona leste, a "lavanderia".
Eles acharam um pote de porcelana de notas mergulhadas num líquido com odor bastante forte. Segundo a polícia, foi possível perceber que elas tinham sido marcadas de rosa, mas esse produto conseguiu retirar a cor.
Essa tinta rosa, tida como indelével, foi criada pelos bancos para tentar estancar a série de furtos de caixas.
O "removedor" foi encaminhado para perícia.
Os policiais dizem acreditar se tratar de compostos simples, mas ainda não fazem ideia de quais.
Procuradas pela reportagem, a Febraban (federação dos bancos) e a TecBanc (administradora da Rede Banco24Horas) disseram que ainda não tiveram acesso ao produto nem às notas para confirmar o eventual sucesso da fórmula.


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