São Paulo, sábado, 07 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Nunca fiz nada errado", diz escrivão

DA REPORTAGEM LOCAL

O escrivão Édes Ferreira Lopes, da delegacia de Cotia, diz que não teve envolvimento com contrabandistas de cigarro e que nunca recebeu dinheiro de ninguém. "Sou completamente inocente. Nunca fiz nada errado. Nem bico eu faço", disse, referindo-se ao trabalho que policiais fazem fora do expediente.
Wagner Lombisani, delegado seccional de Carapicuíba, afirma que há um inquérito policial aberto pela corregedoria sobre o caso e que não é um erro manter o escrivão trabalhando. "Estaria errado se a função dele atrapalhasse a investigação. Não podemos condenar ninguém antecipadamente", diz.
O delegado seccional de Taboão da Serra, Erasmo Pedroso, conta que entre os 400 policiais sob seu comando há um agente do Garra chamado Osmar. Ele será ouvido pela corregedoria, diz Pedroso.
A Corregedoria Geral da Polícia Civil na capital afirma que não recebeu informações da Polícia Federal sobre o 28º Distrito Policial. Por isso, não pode comentar os telefonemas.
A Sudamax diz, por meio de seus advogados, Fernando Castelo Branco e José Raul Vasconcelos, que é alvo de uma "guerra comercial" iniciada por grandes fabricantes de cigarros. Segundo Castelo Branco, as versões sobre a suposta corrupção policial apontadas pela Operação Bola de Fogo "não correspondem à realidade".


Texto Anterior: Escutas apontam "mensalão" para DPs de Embu e Cotia
Próximo Texto: Turista sofre para conhecer o Cristo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.