especial para a Folha

Um momento de lazer descontraído, como uma festa com som alto ou um show de rock, pode causar um tipo de zumbido transitório.
É comum sair de eventos dessa natureza com um ruído incessante no ouvido que dura, geralmente, até a hora do sono.
Esse zumbido é fruto da fadiga do sistema auditivo e um aviso do organismo de que a exposição ao som foi excessiva.
Normalmente, depois de uma noite de sono, o zumbido desaparece, mas é preciso cuidado: se a exposição a esse tipo de som for freqüente, em vez de transitório, o incômodo auditivo pode se tornar permanente.
Quando isso acontece, há lesão no nervo da audição.
Ouvir música no último volume, enquanto se está dirigindo, também é fator de risco para a saúde auditiva, podendo causar desde o zumbido até a perda da audição. A esse caso se soma o ruído do motor do carro e dos outros automóveis no trânsito.

Fatores
O volume do som, o tempo de exposição a ele e a sensibilidade individual são os três fatores que interferem na possibilidade de lesão das vias auditivas.
Trabalhar em ambientes muito barulhentos também merece cuidados. Se o barulho vem de fora do local, é preciso uma janela que isole o ruído externo.
Quando o ruído vem de dentro do próprio ambiente de trabalho, é necessário usar algum tipo de protetor nos ouvidos.
São indicadas pequenos acessórios de borracha ou espuma que se encaixam no canal auditivo, como os "ears plugs" usados por músicos (indicados para qualquer um que vá a shows de alto volume) ou mesmo fones.
Para quem trabalha próximo a máquinas industriais ou em aeroportos é recomendável o uso frequente de protetores de ouvido, sob o risco de perda gradativa da audição e intermináveis sensações de zumbido.
Cerca de 40% das pessoas que têm zumbido apresentam perda auditiva associada. Portanto, cuidar do ruído a que se é exposto é cuidar da própria saúde auditiva.


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