São Paulo, Domingo, 07 de Novembro de 1999
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Empresa atribui contratos à Telesp

da Reportagem Local

A Telefônica atribui os problemas com o mercado clandestino de subcontratação aos contratos feitos em 1996 pela Telesp.
Apesar de reconhecer os riscos aos usuários, esses contratos denominados "turn key" não foram interrompidos desde que a Telefônica assumiu os serviços, no segundo semestre de 1998, pois trariam custo excessivo.
"Havia um contrato em vigor. E como ficaria o antigo, quando ele executasse a obra e dissesse "pronto, terminei'? Eu gastaria duas vezes, porque teria que tirar dele essa parcela", disse em entrevista à Folha o vice-presidente de operações da empresa, Ivan Campagnolli.
Pelos contratos antigos, não havia limite de terceirização e a responsabilidade pelos serviços era delegada à empreiteira contratada. Nos novos, firmados em março e julho deste ano, foi estabelecido um limite de 30% para essa subcontratação.
A estimativa da própria Telefônica é que existem hoje cerca de 1.300 profissionais atuando para as empreiteiras de acordo com contratos firmados em 1996, sobre os quais não há instrumentos de controle. (AI)

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