DA REPORTAGEM LOCAL

Carmen Moreno Glasser, da Sucen, prevê que somente a partir de junho a superintendência poderá voltar a intensificar o treinamento e as orientações aos municípios sobre a necessidade de medição do índice de Breteau. "Realmente temos um trabalho grande a construir", afirma.
Ela lembra que, neste ano, em razão do avanço da epidemia de dengue em todo o país e também no Estado, a Sucen teve de priorizar ações de remoção de focos e pulverização de inseticida.
A Sucen utiliza o índice de Breteau desde 1985, quando o Aedes aegypti voltou a infestar o Estado. A partir de 1998, os municípios começaram a assumir as ações de controle do mosquito.
No segundo semestre de 2001, a Sucen modificou a orientação para a medição do índice. Os municípios que o calculavam utilizavam as mesmas equipes responsáveis pelas visitas de orientação. O problema é que elas não realizam as ações com a mesma regularidade necessária para coleta de dados para o cálculo do índice.
Algumas cidades que fazem o Breteau ainda utilizam a metodologia antiga. A superintendência ainda não tem um balanço preciso de quais receberam treinamento, iniciado no semestre passado, e que já deveriam fazer a avaliação de maneira diferente. Por isso não tem informação exata das cidades que realizam o cálculo adequadamente.



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