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Peças valem
US$ 500 mil, diz colecionador
DA SUCURSAL DO RIO
Presidente da Fundação
Biblioteca Nacional e dono
de uma das maiores coleções
de livros antigos e documentos do país, Pedro Corrêa do
Lago acredita que os livros e
gravuras roubados valham,
no mínimo, US$ 500 mil
(cerca de R$ 1,5 milhão). O
valor é inferior ao estimado
em relação aos 150 mapas e
mais de 500 fotografias roubados do Palácio do Itamaraty, no Rio, em 2003.
Especialistas calcularam
em US$ 2 milhões (equivalente a R$ 6 milhões) o material, do qual pequena parte
foi devolvida, por sedex, pelo próprio ladrão.
"As obras roubadas agora
são menos valiosas porque
não são únicas, como eram
muitos mapas do Itamaraty", diz Corrêa do Lago.
Até o início da noite de ontem, a Biblioteca Nacional só
tinha certeza de não possuir
uma das obras roubadas:
"Radiographies de l'Adulte
Normal" (1918), de Bordet.
Para especialistas em
obras raras, o ladrão do Museu Nacional foi grosseiro ao
mutilar vários livros. "Parece claro que o interesse é
vender as gravuras no mercado ilegal", disse um dos
funcionários da Biblioteca.
Inteiros, segundo Corrêa
do Lago, os livros mais valiosos do lote podem chegar até
a US$ 100 mil (R$ 300 mil).
Separadas, as gravuras valem muito menos.
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