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Coca diet será tirada do mercado
especial para a Folha
Uma alteração na proporção dos
adoçantes que compõem a coca
diet (com uma troca de parte da
sacarina-ciclamato pelo aspartame) e uma nova fórmula -como
sempre, um segredo da Coca-Cola- dão à coca light um sabor bem
diferente do produto antigo.
E o consumidor brasileiro pareceu aprovar a mudança. As vendas
para revendedores (que refletem o
gosto de seus clientes) decolaram.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, além da mudança
no gosto, o nome diet estava muito
ligado a dietas e ao conceito de
proibição.
O termo light procura desvincular o produto da dieta e busca uma
opção por um conceito mais leve,
mais saudável.
A coca-cola light parece ter vindo para ficar. Sua aceitação tem
surpreendido o fabricante e deve
estar disponível em todo o país a
partir de julho.
O objetivo de introduzir um novo produto no segmento dos refrigerantes diet no Brasil é o de ampliar a base de liderança já alcançada pela marca coca diet.
A coca diet ocupava na última
pesquisa (fevereiro/março de 97) a
marca de 34,7% do mercado. O segundo colocado é o guaraná diet
da Antártica, com 25,4%.
A nova fórmula da coca light
também foi aprovada pela população de outros 42 países. Nos EUA,
onde a "diet coke" é muito forte, a
light não deve ser lançada tão cedo. No Brasil, ela deve substituir a
diet, que vai progressivamente
deixar o mercado.
(JB).
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