São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997.



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Coca diet será tirada do mercado

especial para a Folha

Uma alteração na proporção dos adoçantes que compõem a coca diet (com uma troca de parte da sacarina-ciclamato pelo aspartame) e uma nova fórmula -como sempre, um segredo da Coca-Cola- dão à coca light um sabor bem diferente do produto antigo.
E o consumidor brasileiro pareceu aprovar a mudança. As vendas para revendedores (que refletem o gosto de seus clientes) decolaram.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, além da mudança no gosto, o nome diet estava muito ligado a dietas e ao conceito de proibição.
O termo light procura desvincular o produto da dieta e busca uma opção por um conceito mais leve, mais saudável.
A coca-cola light parece ter vindo para ficar. Sua aceitação tem surpreendido o fabricante e deve estar disponível em todo o país a partir de julho.
O objetivo de introduzir um novo produto no segmento dos refrigerantes diet no Brasil é o de ampliar a base de liderança já alcançada pela marca coca diet.
A coca diet ocupava na última pesquisa (fevereiro/março de 97) a marca de 34,7% do mercado. O segundo colocado é o guaraná diet da Antártica, com 25,4%.
A nova fórmula da coca light também foi aprovada pela população de outros 42 países. Nos EUA, onde a "diet coke" é muito forte, a light não deve ser lançada tão cedo. No Brasil, ela deve substituir a diet, que vai progressivamente deixar o mercado. (JB).





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