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Argentina com HIV abandona sua família
DA REPORTAGEM LOCAL
Na 28ª semana de gravidez, a argentina Maria
Concepción Troche (ela
não vê problemas em revelar o nome), 33, veio de
Buenos Aires a São Paulo
por alguns dias. Com taquicardia, foi levada à
emergência da Santa Casa.
Em meio aos exames
pré-natais, foi descoberta
a condição de portadora
do HIV, o vírus da Aids, e
uma neurotoxoplasmose,
uma doença oportunista.
Lá ficou internada até o
filho Giovani, hoje com 1
ano e 4 meses, nascer.
Embora a Argentina
ofereça tratamento anti-Aids no sistema público, a
lista de remédios não é tão
completa quanto à do Brasil, segundo o Ministério
da Saúde.
Além disso, Troche nunca quis revelar a condição
dela e do filho, também
portador do HIV, à família.
Deixou para trás marido e
outra filha de 5 anos (só ele
tem o vírus).
Ainda clandestina no
Brasil, a argentina tenta a
legalização, já que o filho é
brasileiro por ter nascido
em São Paulo. Hoje ela vive numa casa assistencial
na serra da Cantareira e
não trabalha.
Retira o coquetel no
Emílio Ribas, hospital de
referência no tratamento
da Aids que atende outros
112 estrangeiros.
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