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Paraguaio veio a SP para tomar coquetel grátis
DA REPORTAGEM LOCAL
Após quatros anos em
São Paulo para receber o
coquetel anti-Aids, um paraguaio trouxe a irmã para
se tratar de câncer, na esperança de que ela possa
ter uma recuperação tão
boa quanto a dele.
Desacreditado em seu
país depois de uma tuberculose oportunista sucessivamente diagnosticada
como outras doenças, recebeu o conselho de vir ao
Brasil. À época, não tomava os antiretrovirais, essenciais para manter a carga viral indetectável e não
manifestar a doença.
Pesava 55 kg quando
chegou ao Brasil e não fazia os exames de rotina para quem convive com Aids,
como a contagem das células do sistema imunológico. Hoje tem 73 kg. "Se estivesse lá não teria conseguido sobreviver."
Na 28ª semana de gravidez, a argentina Maria
Concepción Troche (ela
não vê problemas em revelar o nome), 33, soube que
era portadora do HIV numa viagem a São Paulo.
Com taquicardia, foi levada à Santa Casa, onde ficou internada até o filho
Giovani, hoje com 1 ano e 4
meses, nascer.
Retira o coquetel no
Emílio Ribas, hospital de
referência no tratamento
da Aids que atende outros
112 estrangeiros.
(VQG)
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