São Paulo, domingo, 08 de junho de 2008

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Paraguaio veio a SP para tomar coquetel grátis

DA REPORTAGEM LOCAL

Após quatros anos em São Paulo para receber o coquetel anti-Aids, um paraguaio trouxe a irmã para se tratar de câncer, na esperança de que ela possa ter uma recuperação tão boa quanto a dele.
Desacreditado em seu país depois de uma tuberculose oportunista sucessivamente diagnosticada como outras doenças, recebeu o conselho de vir ao Brasil. À época, não tomava os antiretrovirais, essenciais para manter a carga viral indetectável e não manifestar a doença.
Pesava 55 kg quando chegou ao Brasil e não fazia os exames de rotina para quem convive com Aids, como a contagem das células do sistema imunológico. Hoje tem 73 kg. "Se estivesse lá não teria conseguido sobreviver."
Na 28ª semana de gravidez, a argentina Maria Concepción Troche (ela não vê problemas em revelar o nome), 33, soube que era portadora do HIV numa viagem a São Paulo.
Com taquicardia, foi levada à Santa Casa, onde ficou internada até o filho Giovani, hoje com 1 ano e 4 meses, nascer.
Retira o coquetel no Emílio Ribas, hospital de referência no tratamento da Aids que atende outros 112 estrangeiros. (VQG)


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