São Paulo, quarta, 8 de julho de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Farmácia fica sem produto

da Reportagem Local

Algumas farmácias de São Paulo já estão sem alguns dos principais medicamentos do laboratório Schering do Brasil (não confundir com a Schering-Plough), que está proibido de vender seus produtos desde o dia 24 por determinação do Ministério da Saúde.
As farmácias e distribuidoras podem continuar a vender os produtos comprados anteriormente da Schering, com exceção da pílula Microvlar.
Em São Paulo, em uma das lojas da Droga Raia só havia uma caixa de Androcur (para câncer de próstata) ontem.
Na Drogasil do centro da cidade, não há Androcur nem parte das pílulas da Schering desde a última sexta-feira. A Drogaria São Paulo da avenida Paulista também não tinha o Androcur ontem.
A Schering ainda não decidiu se vai tentar na Justiça uma liminar que permita a venda de alguns medicamentos.
A secretária nacional de Vigilância Sanitária, Marta Nóbrega, disse na semana passada que poderá autorizar a importação do princípio ativo do Androcur, caso haja escassez generalizada. No Brasil, só a Schering o fabrica.

Lote menor
Segundo a Abifarma (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica), a redução do tamanho dos lotes de medicamentos, que poderia facilitar o rastreamento de remédios, é uma medida que não deve ser aceita pelas empresas.
A quantidade de remédios que terão o mesmo número de lote vai depender da capacidade da máquina que processa o produto.
Segundo o secretário-executivo da Abifarma, Serafim Branco Neto, parar a máquina para mudar o número do lote deve causar queda na produtividade das empresas.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.