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Decreto possibilita obter verbas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
Segundo o governo de Pernambuco, o estado de emergência se
caracteriza pela iminência de danos à saúde e aos serviços públicos. Já o estado de calamidade pública é decretado quando essas situações se instalam.
Nos dois casos, há a possibilidade de obtenção de recursos facilitada. Mas a prioridade recai sobre
as regiões em calamidade.
O município em emergência ou
em calamidade pública pode contratar pessoas, serviços e obras
sem licitação.
Pode também obter recursos federais ou estaduais mesmo que
esteja em débito com a União ou
com o Estado.
Ainda de acordo com o governo
de Pernambuco, cabe ao prefeito
avaliar a situação em seu município para decretar emergência ou
calamidade pública. O decreto
precisa ser avalizado pelo governador do Estado.
Segundo o advogado José Paulo
Cavalcanti, a expressão "estado
de emergência" não consta na
Constituição.
"A calamidade pública é citada,
mas não existe nada sobre as concessões dadas ao poder público
nesse tipo de situação", afirmou.
Balanço
Segundo a Defesa Civil nacional, 38 municípios em Pernambuco sofrem os efeitos da chuva,
contabilizando 22 mortos e cerca
de 70 mil pessoas atingidas.
Em Alagoas são 35 os municípios, com 24 mortos, 12 desaparecidos e 99.867 atingidos. A Comissão de Defesa Civil contabiliza, porém, 22 mortos.
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