São Paulo, terça-feira, 08 de agosto de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Promotor pedirá ajuda ao Gaeco

DA REPORTAGEM LOCAL

O promotor Carlos Cardoso, assessor de Direitos Humanos da Procuradoria Geral de Justiça, pedirá o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para investigar a atuação de um dos delegados acusados de participar da revista em Sorocaba.
Segundo o promotor, há indícios de que esse delegado, que não teve o nome divulgado, está envolvido com o tráfico de drogas.
O nome dele foi citado por presos da cadeia e aparece em outros casos investigados pelo Ministério Público na região.
""Há policiais de lá que podem estar envolvidos com o narcotráfico, mas não posso falar sobre isso agora para não atrapalhar as investigações", disse.
Os promotores do Gaeco são designados para casos especiais, como a investigação da máfia da propina em São Paulo.
A conduta do delegado investigado pelo Ministério Público é desconhecida pela Polícia Civil.

Providências
Até ontem, todos os policiais envolvidos com a varredura na cadeia de Sorocaba estavam trabalhando normalmente.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a Corregedoria da Polícia Civil também está investigando o caso, em conjunto com o Ministério Público.
O delegado-diretor da cadeia, Abel Leopoldo Martins de Oliveira, não é investigado pela Promotoria. Ele disse ao Ministério Público que teria ido ao médico no dia da revista.


Texto Anterior: Sistema carcerário: Promotoria denuncia tortura em cadeia
Próximo Texto: Policiais alegam retaliação à revista das celas
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.