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Promotor pedirá ajuda ao Gaeco
DA REPORTAGEM LOCAL
O promotor Carlos Cardoso,
assessor de Direitos Humanos da
Procuradoria Geral de Justiça, pedirá o apoio do Gaeco (Grupo de
Atuação Especial de Repressão ao
Crime Organizado) para investigar a atuação de um dos delegados acusados de participar da revista em Sorocaba.
Segundo o promotor, há indícios de que esse delegado, que não
teve o nome divulgado, está envolvido com o tráfico de drogas.
O nome dele foi citado por presos da cadeia e aparece em outros
casos investigados pelo Ministério Público na região.
""Há policiais de lá que podem
estar envolvidos com o narcotráfico, mas não posso falar sobre isso agora para não atrapalhar as
investigações", disse.
Os promotores do Gaeco são
designados para casos especiais,
como a investigação da máfia da
propina em São Paulo.
A conduta do delegado investigado pelo Ministério Público é
desconhecida pela Polícia Civil.
Providências
Até ontem, todos os policiais
envolvidos com a varredura na
cadeia de Sorocaba estavam trabalhando normalmente.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a Corregedoria da
Polícia Civil também está investigando o caso, em conjunto com o
Ministério Público.
O delegado-diretor da cadeia,
Abel Leopoldo Martins de Oliveira, não é investigado pela Promotoria. Ele disse ao Ministério Público que teria ido ao médico no
dia da revista.
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