São Paulo, sexta, 8 de agosto de 1997.



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'Não pecaremos por omissão'

da Reportagem Local

Segundo o vice-presidente da CDHU, Lázaro Piunti, que na próxima semana estará assumindo a coordenação do PAC (Programa de Atuação em Cortiços), a compra dos imóveis da USP não foi um privilégio dado pelo Estado.
"O PAC tem dois anos e meio e, para mim, o projeto começou a sair do papel ontem."
Na opinião de Piunti, se tivesse de estar priorizando alguma demanda, resolveria primeiro a questão do cortiço instalado no antigo Cinema Imperial, na Mooca (zona sudeste de São Paulo).
"Eu visitei aquele lugar, é uma coisa horrorosa. As pessoas vivem em condições subumanas, pagando um aluguel exorbitante ninguém sabe para quem."
Segundo Piunti, a negociação com a USP para a compra dos imóveis na rua Pirineus saiu porque a relação com a universidade é mais fácil.

Interesse
"Na USP, o pessoal já havia demonstrado interesse pelo caso, alugando o imóvel barato para os moradores. Eu faria primeiro o cinema, mas lá é difícil até saber quem é o dono da coisa."
Segundo Piunti, as ocupações mais antigas terão prioridade no PAC, mas ele ainda não sabe o que vai poder fazer até o fim do governo Covas.
"Ainda não sei qual vai ser a minha verba. Acho que dificilmente poderei cumprir todo o programa, mas ninguém do governo vai pecar por omissão." (MO)


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