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Novos medicamentos ainda são pouco procurados por farmácias
da Reportagem Local
As farmácias têm feito poucos
pedidos de genéricos porque há
medo e insegurança quanto à reação do consumidor, ainda muito
desinformado em relação à nova
classificação dos remédios.
A afirmação é de Ariovaldo
Benvenuti, gerente de vendas da
Cecimar, distribuidora exclusiva,
no Rio de Janeiro (capital e baixada fluminense), do laboratório
EMS, primeiro que obteve registro do Ministério da Saúde para
comercializar três genéricos.
"O pessoal (das farmácias) está
receoso. Os genéricos são medicamentos novos, e como as farmácias estão sem capital de giro, não
querem estocar remédios", diz.
A Cecimar possui 900 pontos de
venda, mas apenas 40 deles fizeram solicitação de compra dos genéricos da EMS. A distribuidora
vai receber hoje 4.000 unidades
dos três genéricos produzidos pela EMS: cefalexina, ampicilina
(ambos antibióticos) e ranitidina
(contra doenças do estômago).
A distribuidora Audifar, de São
Paulo, também deve receber hoje
esses remédios. Segundo Marcelo
Licnerski, gerente de marketing, a
procura por genéricos, por parte
das farmácias, é ainda muito pequena. "Recebemos poucas ligações de clientes. Mas acreditamos
que a demanda vá crescer muito,
assim que os consumidores estiverem mais familiarizados com
os genéricos. É preciso fazer uma
campanha de conscientização."
A EMS aposta no sucesso dos
medicamentos em curto prazo.
Segundo Carlos Sanchez, diretor-presidente do laboratório, os remédios estarão em pelo menos
40% das farmácias do Brasil até
sexta-feira. No Estado de SP, a expectativa é que 60% das farmácias
estejam abastecidas com os medicamentos até o fim desta semana.
Os preços desses medicamentos
são entre 36,25% e 55,74% mais
baratos que seus respectivos remédios de referência.
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