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Falta de campanha foi a causa das confusões, diz Abifarma
da Reportagem Local
O presidente da Abifarma (Associação Brasileira da Indústria
Farmacêutica), José Eduardo
Bandeira de Mello, atribuiu as
confusões enfrentadas nos primeiros dias de venda de genéricos
à ausência de uma campanha de
orientação por parte do Ministério da Saúde.
"Os primeiros genéricos já estão
sendo vendidos, mas as pessoas
dependem da mídia para entender o que é genérico, similar e até
"B.O" ("bom para otário", forma
com que o presidente da Abrafarma -que reúne as farmácias e
drogarias-, Aparecido Camargo, denominou, em depoimento à
CPI dos Medicamentos, os remédios que, para ele, não têm qualidade)", afirmou.
Segundo ele, a Abifarma fez
duas campanhas. Uma para
orientar contra a falsificação dos
medicamentos, no final de 98, e
outra, há quatro meses, para evitar que fossem vendidos similares
como se fossem genéricos.
"Neste última campanha fomos
muito criticados, disseram que
estávamos boicotando os genéricos. Mas, na verdade, queríamos
evitar que se comprasse gato por
lebre. Muita gente vai se aproveitar para vender aos consumidores
desinformados produtos que não
são genéricos, afirma Bandeira de
Mello.
"Deveríamos começar logo a fazer uma campanha sobre remédios "B.T", "bons para todos", e o
ministério precisa acordar para
isso", afirma.
Até o fechamento desta edição,
a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária não havia localizado alguém
para comentar as declarações de
Bandeira de Mello.
A assessoria de imprensa informou apenas que o ministério está
preparando uma campanha publicitária sobre os genéricos para
orientar a população. A data da
veiculação não está definida.
(PL)
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