São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Falta de campanha foi a causa das confusões, diz Abifarma

da Reportagem Local

O presidente da Abifarma (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica), José Eduardo Bandeira de Mello, atribuiu as confusões enfrentadas nos primeiros dias de venda de genéricos à ausência de uma campanha de orientação por parte do Ministério da Saúde.
"Os primeiros genéricos já estão sendo vendidos, mas as pessoas dependem da mídia para entender o que é genérico, similar e até "B.O" ("bom para otário", forma com que o presidente da Abrafarma -que reúne as farmácias e drogarias-, Aparecido Camargo, denominou, em depoimento à CPI dos Medicamentos, os remédios que, para ele, não têm qualidade)", afirmou.
Segundo ele, a Abifarma fez duas campanhas. Uma para orientar contra a falsificação dos medicamentos, no final de 98, e outra, há quatro meses, para evitar que fossem vendidos similares como se fossem genéricos.
"Neste última campanha fomos muito criticados, disseram que estávamos boicotando os genéricos. Mas, na verdade, queríamos evitar que se comprasse gato por lebre. Muita gente vai se aproveitar para vender aos consumidores desinformados produtos que não são genéricos, afirma Bandeira de Mello.
"Deveríamos começar logo a fazer uma campanha sobre remédios "B.T", "bons para todos", e o ministério precisa acordar para isso", afirma.
Até o fechamento desta edição, a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária não havia localizado alguém para comentar as declarações de Bandeira de Mello.
A assessoria de imprensa informou apenas que o ministério está preparando uma campanha publicitária sobre os genéricos para orientar a população. A data da veiculação não está definida. (PL)



Texto Anterior: Novos medicamentos ainda são pouco procurados por farmácias
Próximo Texto: Os erros na venda de genéricos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.