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Especialista vê pouca ação política das brasileiras
LUCIANA COELHO
DE NOVA YORK
O Brasil está evoluindo a
passos largos no que diz respeito aos direitos femininos,
mas ainda deixa a desejar
quando a questão é representatividade política. Essa é
a principal reivindicação encontrada pela nova diretora
da Unifem (braço da Organização das Nações Unidas
para as mulheres) no Brasil,
Ana Falu.
"A reforma política e a inclusão das mulheres na política, segundo as brasileiras
com quem falei, é a prioridade agora", disse Falu à Folha
em Nova York, onde esteve
na última semana para uma
conferência na ONU.
A representatividade das
mulheres no Congresso Nacional chega apenas a 9,2%
na Câmara e a 11,1% no Senado. Na vizinha Argentina,
país de origem de Falu, esse
percentual supera 30%.
Ela elogiou avanços como
a participação da sociedade
nos processos de mudança.
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