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OUTRO LADO
Não há verba para obras contra cheias, diz regional
DA REPORTAGEM LOCAL
Marco Antônio Silva, chefe de gabinete da Administração Regional do Jaçanã-Tremembé, reconhece que a
região do córrego da Paciência, na zona norte, é uma das
regiões mais complicadas de
São Paulo do ponto de vista
das enchentes.
É que o córrego- que tem
aproximadamente dez quilômetros de extensão, administrados por três diferentes
regionais- tem muitas
áreas ocupadas de forma irregular, onde as casas ficam
sobre as margens.
"Não há espaço para fazer
a limpeza do córrego com
máquinas por absoluta falta
de espaço", diz Silva. O trabalho das regionais se resume à limpeza manual do
córrego. Ele diz que até um
carro e uma máquina de lavar já foram retirados das
águas. Ontem, por exemplo,
a reportagem presenciou
um sofá boiando.
O chefe de gabinete explica
que as obras para conter as
enchentes do Paciência custariam entre R$ 10 milhões e
R$ 12 milhões.
O maior custo é a desapropriação das casas e a indenização dos moradores, mas
ainda não há recursos destinados para isso.
"Sabemos que a população
da região enfrenta dificuldades. Mas temos uma "herança" de descaso que não dá
para ser resolvida imediatamente", diz Silva.
(GA)
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