São Paulo, terça-feira, 09 de abril de 2002

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OUTRO LADO

Não há verba para obras contra cheias, diz regional

DA REPORTAGEM LOCAL

Marco Antônio Silva, chefe de gabinete da Administração Regional do Jaçanã-Tremembé, reconhece que a região do córrego da Paciência, na zona norte, é uma das regiões mais complicadas de São Paulo do ponto de vista das enchentes.
É que o córrego- que tem aproximadamente dez quilômetros de extensão, administrados por três diferentes regionais- tem muitas áreas ocupadas de forma irregular, onde as casas ficam sobre as margens.
"Não há espaço para fazer a limpeza do córrego com máquinas por absoluta falta de espaço", diz Silva. O trabalho das regionais se resume à limpeza manual do córrego. Ele diz que até um carro e uma máquina de lavar já foram retirados das águas. Ontem, por exemplo, a reportagem presenciou um sofá boiando.
O chefe de gabinete explica que as obras para conter as enchentes do Paciência custariam entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.
O maior custo é a desapropriação das casas e a indenização dos moradores, mas ainda não há recursos destinados para isso.
"Sabemos que a população da região enfrenta dificuldades. Mas temos uma "herança" de descaso que não dá para ser resolvida imediatamente", diz Silva. (GA)


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