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Estado dispensa licitação de obra
DA REPORTAGEM LOCAL
Além da ampliação emergencial da rodovia Padre Manoel da
Nóbrega, a abertura da segunda
pista da Imigrantes precisará de
obras complementares para não
"entupir" a estrada na chegada ao
litoral sul.
A necessidade de etapas auxiliares já havia sido identificada pelo
governo em 1998, quando foram
assinados os contratos de concessão. Mas elas só foram garantidas
em janeiro deste ano, quando a
gestão Geraldo Alckmin desistiu
de abrir licitação e repassou para a
Ecovias essa responsabilidade.
A concessionária vai receber R$
41,9 milhões para as obras complementares -extensão da Imigrantes do km 59 ao km 62, um viaduto e uma alça. Ela já era responsável pelos 21 km da segunda
pista da Imigrantes, estimada em
quase R$ 800 milhões. A justificativa do Estado para abdicar da seleção por menor preço é que não
haveria tempo para terminar os
trabalhos até dezembro.
O secretário-adjunto dos Transportes, Luiz Carlos Frayze David,
justificou a decisão à Folha, dois
meses atrás, com a alegação de
que não houve ilegalidade, já que
os contratos de concessão previam a possibilidade de aditivos.
Para ele, a abertura de concorrência não garantiria a obtenção
de um preço menor. "Fazer a licitação poderia ser uma faca de dois
gumes. E se os preços oferecidos fossem superiores a esse?"
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